993 resultados para Difteria Diagnóstico - Teses


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Uma vez que <i>C. pseudotuberculosis</i> o agente etiolgico de processos infecciosos em animais caprinos e ovinos e que tambm pode ser isolado de processos infecciosos em seres humanos as investigaes direcionadas para a espcie em questo so necessrias, visto que a escassez de dados epidemiolgicos e de conhecimento relativo ao comportamento do microrganismo em hospedeiros animais e humanos em nosso pas dificulta o diagnóstico laboratorial da espcie, semelhana do observado com outra espcie de transmisso zoontica, o <i>C. ulcerans</i>. Uma preocupao adicional o fato da espcie em questo tambm ser capaz de albergar bacterifagos codificadores da toxina diftrica, representando uma ameaa circulao dos bacterifagos. Assim, o presente estudo tem como objetivo geral analisar as caractersticas fenotpicas e genotpicas de amostras de <i>C. pseudotuberculosis</i>. Neste sentido, foram propostos os seguintes objetivos: Avaliar as caractersticas bioqumicas das amostras atravs de testes bioqumicos convencionais; avaliar as caractersticas bioqumicas das amostras utilizando o sistema semi-automatizado API Coryne; diferenciar amostras de <i>C. pseudotuberculosis</i> de </i>C. ulcerans</i> utilizando a tcnica de PCR multiplex; pesquisar a presena de gene tox. Os resultados demonstraram que amostras de <i>C. diphtheriae</i>, <i>C. ulcerans</i> e <i>C. pseudotuberculosis</i> podem ser caracterizadas por mtodos bioqumicos convencionais e por taxonomia numrica (API Coryne System). <i>C. ulcerans</i> e <i>C. pseudotuberculosis</i>, com potencial de circulao zoontica, da mesma forma que <i>C. diphtheriae</i> so capazes de albergar o gene da toxina diftrica. A reao m-PCR foi capaz de discernir as amostras de <i>C. diphtheriae</i>, <i>C. ulcerans</i> e <i>C. pseudotuberculosis</i> e ainda definir o potencial das amostras em produzir a toxina diftrica. Os dados enfatizam a necessidade da tcnica multiplex PCR para o diagnostico e para o controle de espcies associadas a quadros de difteria em populaes humana.

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Tese de doutoramento, Qumica (Qumica Inorgnica), Universidade de Lisboa, Faculdade de Cincias, 2015

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A epidemiologia da hansenase tem demonstrado a utilizao de ferramentas clnicas, moleculares e imunolgicas, para o mapeamento dos principais focos de ocorrncia da doenas e de reas de alto risco de adoecimento. Programas de controle da hansenase, doena de longo perodo de incubao, em que os contatos so os principais grupos de risco, devem estabelecer todos os procedimentos disponveis para o controle desse agravo. Objetiva-se estudar aspectos epidemiolgicos clnicos e imunolgicos da hansenase em municpio hiperendmico do Maranho. Estudo de epidemiolgico descritivo, realizado com 599 contatos, entre outubro de 2009 a outubro de 2011, no Servio de Dermatologia no ambulatrio do Hospital Universitrio da Universidade Federal do Maranho unidade Presidente Dutra So Lus - MA. Foi observado que a maioria dos contatos foi do gnero feminino com 57,17%, a faixa etria predominante acima de 15 anos, ou seja, (64,59%) com maior frequncia na faixa de 20 a 59 anos, idade adulta e produtiva e o tipo de convvio predominante o intradomiciliar com 74,95%, a forma clnica foi HT (30,00%), a classificao operacional mais frequente foi a MB com 61,90% do gnero feminino; a maioria apresentou somente uma cicatriz vacinal pela BCG, destacou-se o gnero masculino com 63,00%. O teste Elisa apresentou percentual de 63,50% e o ML-Flow 64,00%. Considerando o resultado dos testes Elisa e ML-FLOW sugere-se a utilizao das tcnicas imunolgicas como ferramentas necessrias para o diagnóstico precoce, controle e vigilncia dos contatos como forma de interromper a cadeia de transmisso da hansenase na cidade pesquisada.

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A acromegalia uma doena multissistmica decorrente da hipersecreo do hormnio do crescimento (GH) e do fator de crescimento semelhante insulina tipo I (IGF-I), o que resulta no crescimento somtico exagerado e alteraes nas propores corporais, estando associada considervel aumento da morbidade e mortalidade. Estima-se ainda que os problemas respiratrios contribuam com 25% de todas as mortes encontradas neste grupo de pacientes. Diferenas metodolgicas entre os diversos estudos levaram ao surgimento de dados inconsistentes sobre o papel do crescimento alveolar no desenvolvimento do aumento do volume pulmonar em acromeglicos, o que refora a importncia de novos trabalhos e outras abordagens sobre o tema. Ao mesmo tempo, com o desenvolvimento tecnolgico, os mtodos de imagem propostos em alguns estudos foram substitudos por outros mais sensveis como a tomografia computadorizada (TC) multislice (Q-MDCT) que garante adequada mensurao do volume pulmonar, o que proporciona diferentes tipos de comparao e anlise e, ainda, permite o estudo anatmico do trax e vias pulmonares. Nossos objetivos foram identificar os principais achados da tomografia computadorizada (TC) em pacientes acromeglicos, determinar por meio da TC de trax o volume pulmonar e comparar os achados da densitometria pulmonar com os da funo pulmonar entre pacientes acromeglicos com doena ativa e doena controlada e, secundariamente, correlacionar estes achados. Foi realizado um estudo transversal com 29 portadores de acromegalia que tiveram diagnóstico da acromegalia suspeitado por caractersticas clnicas e confirmado por nveis elevados de GH no suprimido ou com nveis de IGF-I acima do limite normal. Posteriormente, os pacientes foram subdivididos nos grupos doena ativa(11 indivduos) e doena controlada(18 indivduos), segundo os nveis sricos de IGF-I. Houve ainda um grupo controle (17 indivduos) em que os pacientes, aps j terem realizado TC de trax por alguma razo, foram convidados realizar os testes de funo pulmonar. A Q-MDCT e os testes de funo pulmonar apresentaram excelente correlao: o volume total do pulmo (VTP) medido na TC inspiratria apresentou correlao significante com a capacidade pulmonar total (rs=0,742, p=0,0001), enquanto VTP medido na TC expiratria apresentou correlao significante com a capacidade residual funcional (rs=0,606, p=0,0005). Os pacientes acromeglicos com doena ativa apresentaram pulmes mais pesados em relao aos controles [885 (723994) vs. 696 (599769) g, p=0.017]. Os pacientes com acromegalia ativa tambm apresentaram maiores quantidades de compartimentos pobremente aerados em relao aos outros dois grupos, sendo esta diferena observada em %VTP [3,25 (2,553,46) vs. 2,24 (1,702,56) vs. 1,70 (1,452,15), p = 0,001] e g [82,6 (75,4 100,2) vs. 63,9 (49,180,3) vs. 54,2 (42,259,2), p = 0,0001]. O compartimento pobremente aerado medido na TC inspiratria apresentou correlao significante com os nveis de GH e IGF (rs=0,407, p=0,029; rs=0,467, p=0,011, respectivamente). Em concluso, a Q-MDCT mostra que os pacientes acromeglicos com doena ativa apresentam pulmes mais pesados e maiores quantidades de compartimentos no aerados e pobremente aerados. H relaes entre os achados da densitovolumetria pulmonar e os parmetros dos testes de funo pulmonar na acromegalia.

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A tuberculose (TB) uma doena infecto-contagiosa causada pelo complexo Mycobacteruim tuberculosis. A melhor forma de preveno se baseia na deteco e na cura dos casos. Um diagnóstico acurado de TB seria essencial para a identificao e tratamento dos pacientes. O diagnóstico laboratorial recomendado baseia-se na baciloscopia e na cultura de material clnico. Novos mtodos, os quais empregam tcnica gentica baseada na amplificao e deteco do DNA bacteriano ou do RNA, visam melhorar a velocidade, sensibilidade e especificidade da deteco da bactria. O principal teste desse grupo o mtodo da reao da cadeia da polimerase (PCR). Entretanto, h discordncia na literatura quanto as dados de validade da PCR aplicada ao diagnóstico de tuberculose. O presente estudo realizou uma meta-anlise sobre o teste da PCR no diagnóstico de TB. O mtodo estatstico usado estimou efeitos do teste entre os estudos primrios. A sensibilidade e a especificidade foram calculadas de acordo com as suas definies: Sensibilidade = TPR, taxa de verdadeiros positivos e Especificidade = 1 FPR, onde FPR = taxa de falsos positivos. Calculamos os logit de TPR e FPR a soma e suas diferenas e fizemos uma back transformao aos eixos de TPR vs. FPR com posterior construo da curva SROC (Moses & Shapiro, 1993). A curva SROC representa uma estimativa da medida de acurcia do teste ndice a qual ajustada pelo ponto de corte tanto quanto pela interdependncia dos valores de sensibilidade e especificidade obtidos de cada estudo. Foram localizados 1375 artigos atravs de busca base de dados do Medline no perodo de 1988 a 2000. Considerando os critrios de elegibilidade, foram aceitos 111 artigos. A caracterizao dos estudos, a validade e a sua aplicabilidade foram apreciadas. A medida combinada de todos os estudos foi de 0,86 para a sensibilidade e 0,95 para a especificidade usando-se o mtodo de efeitos aleatrios. A PCR in-house apresentou melhor performance do que a Amplicor. O AMTD obteve os maiores valores de acurcia possivelmente devido o rRNA apresentar mltiplas cpias por clula. Diante das evidncias, a PCR se constitui num teste complementar para tuberculose devendo ter critrios prprios para a sua utilizao. No entanto, este teste no contempla os atributos requeridos para a substituio da baciloscopia na rotina diagnstica.

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A Periodontite e a Sndrome Metablica (SM) podem estar associadas com inflamaes sistmicas e resistncia insulnica, e assim as duas condies poderiam estar interrelacionadas. O objetivo deste estudo foi investigar a condio periodontal de pacientes no diabticos com a SM, e avaliar sua relao com os valores dos componentes metablicos da SM. Foram selecionados 165 pacientes no diabticos com SM, 135 dentados (31 homens e 104 mulheres) entre 30 e 82 anos e 30 edentados. Sessenta e quatro pacientes no diabticos e sem SM foram divididos em dois grupos: grupo saudvel periodontalmente e grupo com Periodontite Severa. A avaliao da SM foi baseada nos critrios definidos pela Federao Internacional de Diabetes em 2005. Excluindo os edentados do grupo de pacientes com SM, 14,8% pacientes eram saudveis periodontalmente, 40,7% com Periodontite moderada e 44,4% com Periodontite Severa. Entre os marcadores sistmicos do grupo com SM, somente o IMC do grupo com Periodontite no severa foi significativamente maior quando comparado ao grupo com Periodontite Severa e ao grupo desdentado. A extenso e severidade da doena periodontal nos pacientes com Periodontite Severa com ou sem SM eram semelhantes. Pacientes com Periodontite Severa e SM tinham valores mdios de glicemia, circunferncia da cintura, presso arterial sistlica e IMC significativamente maiores do que os observados nos pacientes com Periodontite Severa sem SM. No grupo sem SM os pacientes com Periodontite Severa apresentaram valores de HDL e circunferncia da cintura significativamente diferentes dos pacientes saudveis periodontalmente. Concluindo,a Periodontite Severa em pacientes com a SM e sem o Diabetes apresenta um padro semelhante a indivduos sem a SM. Pacientes com Periodontite Severa sem diagnóstico de SM devem ser investigados para SM.

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As sndromes mielodisplsicas (SMD) se caracterizam por terem uma hematopoese displsica, citopenias e pelo risco de progresso para leucemia mielide aguda. O diagnóstico baseia-se na clnica e nos achados citomorfolgicos da medula ssea (MO) e citogenticos. Na fase inicial ou quando a MO hipocelular o diagnóstico difcil e a citogentica frequentemente normal. A imunofenotipagem (IMF) tem sido cada vez mais utilizada nos casos de SMD em adultos e pouco explorada na SMD peditrica. Os nossos objetivos foram: estudar os casos de SMD e doenas correlatas (LMA relacionada SMD: LMA-rMD; leucemia mielomonoctica crnica: LMMC e leucemia mielomonoctica juvenil: LMMJ) em adultos e crianas, associando os dados clnicos e laboratoriais aos obtidos pela IMF, que utilizou um painel de anticorpos monoclonais para as vrias linhagens medulares. No perodo compreendido entre 2000 e 2010 foram estudados 87 pacientes (64 adultos e 23crianas) oriundos do HUPE/UERJ e IPPMG/UFRJ e 46 controles (23 adultos e 20 crianas). Todos os doentes realizaram mielograma, bipsia ssea, citogentica, citoqumica e estudo imunofenotpico. Segundo os critrios da OMS 50 adultos foram classificados como SMD, 11 como LMA-rMD e 3 LMMC. Entre as crianas 18 eram SMD, 2 LMA e 3 LMMJ. Os pacientes adultos com SMD foram divididos em alto risco (n = 9; AREB-1 e AREB-2) e baixo risco (n=41; CRDU, CRDM, CRDM-SA, SMD-N e SMD-5q-). As crianas com SMD em CR (n=16) e AREB (n = 2). Anormalidades clonais recorrentes foram encontradas em 22 pacientes adultos e em 7 crianas. Na anlise da IMF foi utilizada a metodologia da curva ROC para a determinao dos valores de ponto de corte a fim de identificar os resultados anormais dos anticorpos monoclonais nos pacientes e nos controles, permitindo determinar a sensibilidade e especificidade desses em cada linhagem. A IMF foi adequada para a anlise em todos os pacientes e 3 ou mais anormalidades foram encontradas. A associao da IMF aumentou a sensibilidade da anlise morfolgica na linhagem eritride de 70 para 97% nos adultos e de 59 para 86% nas crianas; na linhagem granuloctica de 53 para 98% nos adultos e de 50 para 100% nas crianas. Nos moncitos, onde a morfologia no foi informativa, mostrou uma sensibilidade de 86% nos adultos e 91% nas crianas. Enquanto que na linhagem megacarioctica, no analisada pela IMF, a morfologia mostrou uma sensibilidade de 95% nos adultos e 91% nas crianas. Na populao de blastos foi expressiva a ausncia de precursores linfide B (em 92% dos adultos e em 61% das crianas). Os resultados observados nas crianas com SMD foram semelhantes aos encontrados nos adultos. Em concluso, nossos resultados mostraram que a IMF um mtodo complementar ao diagnóstico da SMD e doenas correlatas tanto em adultos quanto em crianas podendo contribuir para o reconhecimento rpido e precoce dessas enfermidades, devendo ser incorporado aos procedimentos de rotina diagnstica.

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O objetivo do presente estudo clnico verificar a reprodutibilidade intra e interexaminadores de um critrio de diagnóstico de crie dentria (Nyvad et al. 1999) aplicado na dentio decdua, e avaliar o tempo mdio necessrio para a realizao do exame clnico utilizando o referido critrio. O mesmo baseado na combinao de mtodos visuais e tteis e prope a diferenciao entre leses ativas e inativas, tanto para leses cavitadas quanto para no cavitadas. A amostra total consistiu de 80 crianas de trs a sete anos de idade, de ambos os sexos, estudantes do Centro Educacional Terra Santa (Petrpolis/ RJ). Os responsveis assinaram um termo de consentimento livre e esclarecido e o trabalho foi aprovado pelo Comit de tica em Pesquisa do HUPE-UERJ. Os exames foram realizados aps escovao supervisionada, em consultrio odontolgico sob iluminao artificial, aps 3-5s de secagem com ar comprimido, por dois examinadores treinados pelas autoras do ndice e calibrados. As concordncias intra e interexaminadores foram avaliadas pelo percentual de concordncia (%) e pelo teste kappa (k), considerando a superfcie dentria como unidade de anlise e os seguintes pontos de corte: 1) hgida versus cariada; 2) ativa versus inativa; 3) descontinuidade versus hgida; e 4) cavitada versus hgida. O % e o valor de k para confiabilidade interexaminadores para cada ponto de corte foram: 1) % = 0,97 e k = 0,82 (IC: 0,80 - 0,85); 2) % = 0,98 e k = 0,80 (IC: 0,76 - 0,83); 3) % = 0,99 e k = 0,90 (IC: 0,88 - 0,93); 4) % = 99,0 e k = 0,95 (IC: 0,92 - 0,97). O % e o valor de k para confiabilidade intraexaminador para cada ponto de corte foram: 1) % = 0,98 e k = 0,86 (IC: 0,84 - 0,86); 2) % = 0,99 e k = 0,86 (IC: 0,83 - 0,89); 3) % = 0,99 e k = 0,94 (IC: 0,92 - 0,96); 4) % = 0,99 e k = 0,98 (IC: 0,96 - 0,99). O maior % de discordncia (65,3% - 158/242) concentrou-se na diferenciao entre supefcies hgidas e leses no cavitadas: 33,5% (81/242) entre superfcie hgida e leso no cavitada inativa; 26,0% (63/242), entre superfcie hgida e leso no cavitada ativa; e 5,8% (14/242), entre leso no cavitada ativa e leso no cavitada inativa. O tempo necessrio para realizao do exame clnico foi em mdia 226,5s (128,53). Conclui-se que o ndice apresentou reprodutibilidade variando de substancial quase perfeita e um tempo de exame vivel, mostrando-se consistente e reproduzvel para a realizao de estudos clnicos de crie dentria na dentio decdua.

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A leishmaniose visceral americana (LVA) uma doena em expanso no Brasil, para a qual se dispem de poucas, e aparentemente ineficientes, estratgias de controle. Um dos grandes problemas para a conteno da leishmaniose visceral americana a falta de um mtodo acurado de identificao dos ces infectados, considerados os principais reservatrios da doena no meio urbano. Neste sentido, a caracterizao de marcadores clnico-laboratoriais da infeco neste reservatrio e a avaliao mais adequada do desempenho de testes para diagnóstico da infeco podem contribuir para aumentar a efetividade das estratgias de controle da LVA. Com isso, o presente estudo tem dois objetivos principais: (1) desenvolver e validar um modelo de predio para o parasitismo por Leishmania chagasi em ces, baseado em resultados de testes sorolgicos e sinais clnicos e (2) avaliar a sensibilidade e especificidade de critrios clnicos, sorolgicos e parasitolgicos para deteco de infeco canina por L. chagasi mediante anlise de classe latente. O primeiro objetivo foi desenvolvido a partir de estudo em que foram obtidos dados de exames clnico, sorolgico e parasitolgico de todos os ces, suspeitos ou no de LVA, atendidos no Hospital Veterinrio Universitrio da Universidade Federal do Piau (HVU-UFPI), em Teresina, nos anos de 2003 e 2004, totalizando 1412 animais. Modelos de regresso logstica foram construdos com os animais atendidos em 2003 com a finalidade de desenvolver um modelo preditivo para o parasitismo com base nos sinais clnicos e resultados de sorologia por Imunofluorescncia Indireta (IFI). Este modelo foi validado nos ces atendidos no hospital em 2004. Para a avaliao da rea abaixo da curva ROC (auROC), sensibilidade, especificidade, valores preditivos positivo (VPP), valores preditivos negativo (VPN) e acurcia global, foram criados trs modelos: um somente baseado nas variveis clnicas, outro considerando somente o resultado sorolgico e um ltimo considerando conjuntamente a clnica e a sorologia. Dentre os trs, o ltimo modelo apresentou o melhor desempenho (auROC=90,1%, sensibilidade=82,4%, especificidade=81,6%, VPP=73,4%, VPN=88,2% e acurcia global=81,9%). Conclui-se que o uso de modelos preditivos baseados em critrios clnicos e sorolgicos para o diagnóstico da leishmaniose visceral canina pode ser de utilidade no processo de avaliao da infeco canina, promovendo maior agilidade na conteno destes animais com a finalidade de reduzir os nveis de transmisso. O segundo objetivo foi desenvolvido por meio de um estudo transversal com 715 ces de idade entre 1 ms e 13 anos, com raa variada avaliados por clnicos veterinrios no HVU-UFPI, no perodo de janeiro a dezembro de 2003. As sensibilidades e especificidades de critrios clnicos, sorolgicos e parasitolgicos para deteco de infeco canina por Leishmania chagasi foram estimadas por meio de anlise de classe latente, considerando quatro modelos de testes e diferentes pontos de corte. As melhores sensibilidades estimadas para os critrios clnico, sorolgico e parasitolgico foram de 60%, 95% e 66%, respectivamente. J as melhores especificidades estimadas para os critrios clnico, sorolgico e parasitolgico foram de 77%, 90% e 100%, respectivamente. Conclui-se que o uso do exame parasitolgico como padro-ouro para validao de testes diagnósticos no apropriado e que os indicadores de acurcia dos testes avaliados so insuficientes e no justificam que eles sejam usados isoladamente para diagnóstico da infeco com a finalidade de controle da doena.

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O processo de construo de uma proposta pedaggica de Educao Ambiental no contexto global e interdisciplinar exige um profundo embasamento terico e prtico vindo de diferentes reas do conhecimento, inclusive da Geografia. Confirmando essa tendncia, prope-se, aqui, uma anlise das aes de Educao Ambiental desenvolvida por cinco escolas da Rede Municipal de Educao de Nova Iguau - RJ, situadas na Unidade Regional de Governo Centro, rea de influncia do Parque Natural Municipal de Nova Iguau, no perodo, entre os anos de 2005 e 2010. O Parque agua o interesse dos atores sociais participao. Portanto, centra-se nesta constatao o objetivo desta dissertao: produzir um diagnóstico que possibilite subsidiar estudos e proposies para as escolas do entorno do Parque nas aes de Educao Ambiental e que atenda satisfatoriamente a comunidade escolar de modo que possam organizar, participar, agregar, integrar, futuramente, uma rede de planejamento e monitoramento ecoturstico. As proposies esto aliceradas nas diretrizes estabelecidas nos Parmetros Curriculares Nacionais, no Plano de Manejo e no papel das escolas do entorno como difusora de conhecimentos e prticas conservacionistas no meio ambiente local. O diagnóstico realizado atravs de avaliaes investigativas revelou informaes importantes que subsidiaro um novo referencial para o tema transversal Meio Ambiente, alm de levantar o carter emergencial da qualificao especfica do gestor do Parque, da capacitao contnua do educador e, por conseguinte, da formao do educando apto a interagir com o seu entorno imediato, representado pelo Parque e com as escalas mais amplas que envolvem a percepo do Meio Ambiente.

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A produo de porfirinas por Corynebacterium diphtheriae um objeto de estudo antigo, porm pouco explorado em Qumica e Cincias Mdicas. O presente trabalho teve como objetivos comparar a influncia de diferentes meios de cultura na produo de porfirinas por Corynebacterium diphtheriae, determinar a influencia da concentrao do ferro na produo de porfirina, comparar quantitativamente a produo de porfirinas por diferentes amostras de bacilo diftrico e caracterizar qumicamente os tipos de porfirinas produzidas. As tcnicas utilizadas para isso foram a espectroscopia de absoro UV-visvel e de fluorescncia. O meio de cultura descrito por Mueller (1939), para a produo de toxina, se mostrou mais eficiente que o meio B de king, utilizado no diagnóstico laboratorial da difteria. A concentrao de ferro no cultivo de Corynebacterium diphtheriae influencia a produo de porfirina. Altas concentraes de ferro inibem a produo de porfirina. A concentrao de ferro onde a produo de porfirinas mxima de 0,20&#61549;g/mL. Dentre as 11 amostras de bacilo diftrico estudadas, a amostra HC03, fermentadora de sacarose e toxinognica, isolada de um caso de endocardite, foi a maior produtora de porfirina. A amostra ATCC de Corynebacterium ulcerans, no fermentadora de sacarose e toxinognica, foi a amostra que produziu menos porfirina. Todas as 11 amostras apresentaram o mesmo perfil de espectro de fluorescncia, sugerindo que a porfirina produzida seja a mesma nas amostras pesquisadas. As anlises feitas para a caracterizao do tipo de porfirina produzida levam a crer que esta seja uma coproporfirina. Os espectros de absoro e fluorescncia no permitem porm determinar o(s) ismero(s) presente(s).

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A magnitude e as modificaes resultantes da epidemia de Aids no Brasil levaram o Ministrio da Sade a recomendar, a partir de 2001, a incorporao do diagnóstico sorolgico da infeco pelo HIV em servios de ateno bsica da rede pblica de sade, visando a universalidade e a ampliao do acesso da populao a esses exames. O processo diagnóstico, no caso da AIDS, envolve para alm da simples disponibilizao da testagem; cobre demandas de preveno, profilaxia, tratamento e referncias adequadas para o interior do sistema assistencial. O estudo realizado teve por objetivo investigar como vem se dando a oferta deste diagnóstico, previsto de estar acontecendo acompanhado de aconselhamento pr e ps-teste, usando como lcus um conjunto de servios da rede bsica de sade no Municpio do Rio de Janeiro. Do tipo descritivo-analtico, o trabalho utilizou-se de uma abordagem metodolgica qualitativa, realizando entrevistas semi-estruturadas com vinte e dois profissionais de sade de diversas categorias, envolvidos nos processos de testagem anti-HIV, e com trs gestores, buscando compreender como vem sendo ofertado esse cuidado em sade. O exame do material obtido permitiu a identificao das seguintes categorias analticas: oferta do teste na rede de ateno bsica e dilemas relacionados a esse processo; aes de aconselhamento que acompanham a testagem; resultados do teste anti-HIV e dificuldades na sua comunicao aos usurios; dimenses estrutural e organizacional e gesto do processo de testagem; capacitao dos recursos humanos. Identificou-se que o processo de oferta do teste anti-HIV se circunscreve frequentemente representao da doena e necessria maior interlocuo na relao profissional de sade/usurio, considerando a intersubjetividade dos sujeitos envolvidos. Este processo diagnóstico demanda tcnicas como apoio, acolhimento e escuta qualificada das necessidades de sade, entendidas para alm das queixas biolgicas dos sujeitos, que nem sempre esto se fazendo presentes nos servios de ateno investigados. Como desafio premente na oferta do diagnóstico anti-HIV, destaca-se que o aconselhamento deve ser uma ferramenta utilizada e reforada no contexto dos servios de sade que atendem pacientes com DST/Aids. Outro desafio, alm da capacitao qualificada dos recursos humanos envolvidos, necessidade de permanente avaliao do processo de oferta que vem sendo oferecido nos servios da rede bsica, que possibilite repensar as atividades de preveno, o acolhimento e a escuta, e o compartilhamento de idias entre profissionais que atuam no cotidiano das unidades de sade e os gestores locais. A pluralidade de questes no fazer em sade exige que os servios de sade e seus responsveis promovam novos arranjos para que a oferta do teste anti-HIV, como ao de sade, seja realizada com base na humanizao, na integralidade e no respeito aos direitos de cidadania, contribuindo para que a melhoria do atendimento na rede bsica se concretize com qualidade.

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Objetivo: Avaliar o efeito da interveno diettica individualizada sobre o diagnóstico nutricional e controle metablico em diabticos tipo 2 sedentrios Casustica e Mtodos: Trata-se de um ensaio clnico controlado e prospectivo com 80 adultos, de ambos dos sexos, com Diabetes Mellitus tipo 2 divididos em GI (grupo interveno: 40 indivduos submetidos interveno diettica e a utilizao de hipoglicemiante) e GC (grupo controle: 40 indivduos submetidos medicao hipoglicemiante). Foi realizada interveno diettica individualizada por trs meses baseando-se nas recomendaes da American Diabetes Association (2002). Foram analisadas as variveis antropomtricas: massa corporal total (MCT), estatura com determinao do ndice de Massa Corporal (IMC) e permetro da cintura (PC); as variveis bioqumicas glicemia, colesterol total, LDL-colesterol, HDL-colesterol, triglicerdeos (TG) e hemoglobina glicada (HbA1c) e as variveis dietticas energia, protenas, carboidratos, lipdeos, colesterol e fibras alimentares. Para estatstica inferencial foi utilizado o Anova two-way com nvel de significncia de 95%. Resultados: Na anlise intergrupos, o GC apresentou aumento nas variveis: MCT (&#916;%=0,78; p=0,014), IMC (&#916;%=0,76; p=0,012), PC (&#916;%=0,75; p=0,019) enquanto que o GI apresentou reduo nas variveis: MCT (&#916;%=-3,71; p<0,001), IMC (&#916;%=-3,77; p<0,001), PC (&#916;%=-3,98; p<0,001). Na comparao da mdia do IR intergrupos, observou-se diferena nas variveis: energia (p<0,001), lipdeos (p=0,012), gorduras saturadas (p<0,001); colesterol diettico (p=0,006); fibras alimentares (p=0,001); glicemia (p<0,001), colesterol total (p<0,001), LDL-colesterol (p<0,001) e HbA1c (p<0,001).Concluso: A interveno diettica foi eficiente em melhorar o perfil antropomtrico e o controle metablico dos diabticos tipo 2 sedentrios.

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Devido a sua alta incidncia, mortalidade e custos elevados, o cncer de mama feminino considerado um problema de sade pblica no Brasil. Sua etiologia envolve uma interao de diversos fatores denominados de risco os quais podem ser ambientais e genticos. A histria familiar positiva para cncer de mama um importante fator de risco para o desenvolvimento dessa patologia. Conhecer esses fatores e as medidas de proteo permite que mulheres com risco elevado possam criar estratgias pessoais que venham minimizar os danos causados pela doena. Diante do exposto, o presente estudo tem como objetivos avaliar o nvel de conhecimento de mulheres acerca do risco de desenvolverem cncer de mama em decorrncia do vnculo familiar com a populao portadora desta neoplasia matriculada no Hospital do Cncer III, unidade do Instituto Nacional de Cncer (INCA) especializada no tratamento e controle do cncer de mama, localizada no municpio do Rio de Janeiro, Brasil; descrever as caractersticas sociodemogrficas das mulheres familiares de pacientes portadoras de cncer de mama e descrever a histria reprodutiva e hormonal, bem como seus hbitos de cuidado com a sade. Metodologia: trata-se de um estudo exploratrio sob a perspectiva quantitativa, transversal e descritiva com 52 mulheres que acompanhavam suas familiares internadas em unidade clnica e cirrgica do Hospital do Cncer III. A coleta de dados ocorreu no perodo entre julho e agosto de 2011. A tcnica de amostragem adotada foi a no probabilstica, intencional Para o clculo amostral aplicou-se a frmula de populao infinita. Foram selecionadas as seguintes variveis para compor o estudo: aspectos sociodemogrficos, aspectos da vida reprodutiva e hormonal, aspectos de cuidados com a sade e aspectos de esclarecimento relacionados patologia/doena. Realizou-se entrevista estruturada com utilizao de um formulrio composto por 63 questes. A descrio das variveis foi feita atravs de frequncia simples e porcentagem. Resultados: 61,5% eram filhas, 34,6% eram irms e 3,8% eram mes, 40,4% moram no municpio do Rio de Janeiro, 86,4% encontram-se na faixa etria entre 29 e acima de 51 anos de idade, 32% so pardas, 46,1% apresentavam 2 grau completo, 46,2% so do lar, 15,4% tiveram menarca precoce, 7,7 % tiveram na menopausa tardia, 7,7% fizeram Terapia de Reposio Hormonal, 38,5% nunca engravidaram, 3,8% engravidaram aps 30 anos, 3,8% no amamentaram, 42,4% usam anticoncepcional hormonal por mais de 5 anos e 40,4% nunca fizeram descanso ou faz por tempo inferior a 6 meses, 7,7% e 7,6% nunca fizeram e apresenta mais de 24 meses que fizeram exame ginecolgico. Quanto ao grau de esclarecimento 34% concordaram com as afirmativas sobre fatores de risco, 65% concordaram com medidas preventivas e os profissionais de sade foram os que mais transmitiram informao sobre o cncer de mama. Concluso: ser familiar de primeiro grau associado falta de esclarecimento sobre a doena torna essas mulheres mais vulnerveis em relao populao geral feminina. Torna-se oportuno para a enfermagem estratgias educativas que visem promoo da sade e que contribuam para a modificao do panorama da doena, em razo da deteco mais precoce.

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A implantao de prticas de gesto ambiental nos canteiros de obras se tornou de fundamental importncia para o setor da construo civil. Nas obras de edificao que visam obter a certificao LEED, so implementadas prticas que buscam a minimizao e o reaproveitamento dos resduos de construo civil, representando uma possibilidade de reduo dos impactos ambientais produzidos pelo setor. Este trabalho apresenta um estudo comparativo sobre a gerao de resduos de quatro obras de edificaes no municpio do Rio de Janeiro, sendo que duas delas implantaram prticas para obteno da certificao LEED. Complementarmente, foi realizada uma pesquisa atravs de questionrio com profissionais da construo civil buscando identificar a sua percepo sobre construes sustentveis e gerenciamento de resduos slidos. Desconsiderando o solo de escavao, o entulho foi o resduo mais gerado em todas as quatro obras, seguido pela sucata metlica, resduos no reciclveis e madeira. A obra com certificao LEED apresentou o menor ndice total de resduos, 119,23 kg/m2, sendo este valor prximo s mdias de pases desenvolvidos.